No início do século XX, uma freira polonesa de nome Faustina, vivenciou momentos místicos, onde Jesus se apresenta como aquele que quer derramar sua misericórdia sobre a humanidade.
Durante a 2ª guerra mundial, muito se falou dessa devoção, tanto que um jovem polonês que mais tarde faria história, de nome Karol Wojtyla, muito se apegou a esta devoção.
O Papa do pós-guerra, hoje proclamado santo, São João XXIII, convocou um Concílio, o famigerado Vaticano II, e em seu discurso inaugural apresentou o desejo de uma Igreja que usasse mais do remédio da misericórdia para afirmar sua doutrina, do que uma Igreja que condena erros da humanidade.
Mais tarde, aquele jovem polonês, hoje também santo, foi declarado papa, conhecido pelo 3º maior papado da história da Igreja, São João Paulo II, que foi quem canonizou sua conterrânea Faustina, instituindo também o 2º Domingo da Páscoa como o Domingo da Divina Misericórdia.
O atual papa, Francisco, no início de seu papado instituiu um Ano Santo da Misericórdia, não à toa, mas para nos lembrarmos que há muito o que fazer nesse sentido, pois foi algo desejado pelo próprio Jesus, e um pedido insistente, que vem sendo relembrado pelos últimos papas, desde o Concílio Ecumênico Vaticano II. Vale lembrar que um concílio leva em média 100 anos para ser colocado plenamente em prática, ou seja, passamos apenas de um pouco da metade deste tempo.
Coragem (“o coração que age”) povo de Deus, e vamos em frente. Ó sague e água que jorraste do coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós!
Texto de Rogério Franzini, OFS