O Evangelho de hoje é recheado de perguntas, dentre elas: “quem é o meu próximo?”. É desta pergunta que surge a belíssima parábola do Bom Samaritano.
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No seguimento do Senhor, não importa quem é que está caído, mas sim quem tem a coragem de se aproximar e fazer misericórdia para com o caído.
Essa passagem nos faz pensar como fazer misericórdia com uma grande multidão de irmãos e irmãs que infelizmente voltaram ao estado de miséria. Carregam em seus corpos a dor da fome, do abandono, da desesperança.
Faz nos lembrar também que essa conjuntura é construção humana. Não é vontade de Deus. Portanto, é a partir da ação humana, olhando essa realidade a partir da misericórdia, que se deverá cuidar da vida, promovê-la, como fez o bom Samaritano.
Como nos ensina Paulo VI, a melhor forma de caridade é a política. Aí que se definem políticas públicas para educação, saúde, segurança pública, economia… Nossa responsabilidade é grande em exercer a cidadania a partir da fé.
É tempo de cuidar. Paz e Bem!
Frei Carlos Alberto, OFM.Conv