O Papa Francisco numa visita à República Centro Africana em 2015, disse: “Tudo deve se fazer para tutelar a condição humana e a dignidade da pessoa humana”, neste trecho, o Papa recorda uma dimensão muito importante para a Igreja: a Caridade.
Apesar de ser uma expressão espiritual, ela também é uma expressão política, pois o amor implica proporcionar condições para que todos possam se desenvolver de forma integral em todos os âmbitos, neste sentido, voltar um “amor preferencial pelos menos favorecidos” (Fratelli Tutti, n. 187).
O eleitor cristão tendo esta consciência deve considerar este critério ao escolher um candidato, pois a missão de um bom político é cuidar da fragilidade do seu povo e das pessoas, sem infantilizá-las, as vezes, existem algumas ações políticas que visam enfrentar problemas sociais, reduzindo o outro a passividade, como por exemplo, combater a fome dando comida ou dinheiro para esse fim, sem proporcionar à pessoa condições para provar o próprio sustento.
Por isso, verifique no projeto do seu candidato se existe uma preocupação com os mais pobres e marginalizados, pois muitos sofreram em tempos de pandemia e se não está “fechado” em grupos próximos e de mesmo pensamento. Pois o olhar político deve ser integral e vasto, voltado para os mais necessitados.
Pergunta para reflexão
Poderá o mundo encontrar um caminho eficaz para a fraternidade universal e paz social sem uma boa política?