No ambiente político, normalmente é utilizado o termo “bancada”, sempre ligado com uma dimensão temática, por exemplo, ouvimos dizer de “bancada ruralista”, “bancada do boi”, “bancada da bala” ou “bancada evangélica”.
Estes grupos, em geral são guiados por uma pessoa, que fecham questões para orientar a votação segundo seus interesses. Numa bancada, o membro parlamentar não tem liberdade e discernimento do voto, pois ele é determinado por uma liderança que responde seus interesses. É importante esclarecer que a Igreja Católica em todas as suas estruturas não incentiva a criação de uma “bancada católica” ou de um grupo que seguem seus interesses em um voto em comum.
Por outro lado, existe uma organização legislativa chamada “Frente Parlamentar Católica”, que é uma frente instituída da Câmara dos Deputados, ou seja, algo oficial e reconhecida, que se reúnem de modo periódico para discutir, refletir e defender interesses em comum. As diferenças entre ambas, é que na Frente Parlamentar, você tem direito ao diálogo e reflexão e não há necessidade de uma obrigatoriedade de voto comum.
Pergunta para reflexão
Como você reflete a existência destas bancadas temáticas? Como você discerne sobre a liberdade política?