Mas o Filho do Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?

Continuamos nossa jornada junto ao Mestre. Seu ensinamento para nós é sobre o valor da oração.
Como discípulos missionários, com confiança filial no Pai, sermos perseverantes na oração.
Como modelo de orante, o evangelista Lucas nos apresenta uma viúva que, insistentemente, pede a um juiz que lhe faça justiça e promova a paz.
Quantas vezes desconfiamos de Deus, pois ele não nos ouve? Vem à mente: se Deus existe e quer que seu Reino impere no meio de nós; por que tanta injustiça, tantos sinais de morte no meio da humanidade? Na pandemia, quantos não se perguntaram: onde está Deus no meio desta tragédia humana?
Um dos grandes teólogos da atualidade reflete sobre este tema, da oração de petição. Ajuda-nos a pensar sobre esta aparente ausência de Deus perante o mal. Leva-nos a refletir que o tão sonhado projeto do Reino, que é dom, sua instauração no mundo pressupõe também a adesão humana, o esforço de cada um em eliminar tudo o que ameaça o projeto originário do Criador. Agindo assim, o ser humano acolhe a justiça de Deus. Exemplo: pedir para que Deus acabe com a fome no mundo e continuarmos com a lógica da concentração de renda nas mãos de uma minoria, é uma oração vazia. Não por causa de Deus, mas por nossa causa.
O que peço em minha oração? Desta, quais atitudes nascem em minha vida para que a justiça do Reino se faça presente na vida?
É tempo de cuidar. Paz e bem!
Frei Carlos Alberto, OFMConv.

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